A prisão do estudante palestino Mahmoud Khalil pelo ICE gerou forte repercussão em Columbia. Uma ex-colega de classe, que pediu anonimato, afirmou que se sente “mais segura sem ele no campus” e alegou que Khalil “odeia a América e tudo o que ela representa”.
Clima de Medo em Columbia
Khalil, nascido na Síria, era uma das figuras mais ativas nos protestos pró-Palestina na universidade, causando tensões e intimidação no campus. Sua ex-colega, estudante judia, relatou ter abandonado uma aula para evitar ser alvo dele.
“Ele não gritava ou fazia ameaças explícitas, mas sua retórica era calculada e perigosa. Era insidioso.”
A estudante chegou a denunciar Khalil à administração da universidade, mas nenhuma ação foi tomada.
Governo Trump Responde com Força
Preso em 8 de março, Khalil está em um centro de detenção na Louisiana. O governo Trump declarou que ele é um simpatizante do terrorismo e anunciou uma ofensiva contra estudantes com supostos vínculos extremistas.
“Se você apoia o terrorismo, você não é bem-vindo aqui. Vamos encontrá-los e deportá-los!”, declarou Trump no Truth Social.
O Secretário de Estado Marco Rubio também confirmou que vistos e green cards de apoiadores do Hamas serão revogados.
Nova Prisão e Reação da Mídia
Na sexta-feira, o ICE prendeu Leqaa Kordia, outra ativista de Columbia, da Cisjordânia. Seu visto de estudante estava cancelado desde 2022, tornando sua presença ilegal nos EUA.
Enquanto críticos acusam o governo de atacar a liberdade de expressão, Trump e seus aliados reforçam que a medida é essencial para a segurança nacional.
A polêmica está longe de acabar – e Columbia se tornou o novo campo de batalha dessa guerra ideológica.